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Alimentos Funcionais - O que são?



           Segundo Nitzke, pesquisador do Instituto de Ciência e Tecnologia de Alimentos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, o termo surgiu na década de 1980 "fortemente atrelada à cultura alimentar oriental cuja população sempre acreditou no poder terapêutico da união de uma dieta balanceada e do poder das ervas".

            Diante de pesquisas que mostraram as potencialidades de alguns desses alimentos de melhorarem as funções fisiológicas humanas, o Ministério da Saúde e Bem-estar japonês estabeleceu uma categoria de alimentos, que podiam associar no rótulo o seu consumo a efeitos benéficos para a saúde. Estes alimentos foram denominados de “Foods for Specified Health Use” ou FOSHU e definidos como “qualquer alimento que exerça um impacto positivo na saúde, performance física ou estado mental de um indivíduo em adição ao seu valor nutritivo”. 

                   Para poder apresentar estas alegações em seus rótulos, os fabricantes necessitavam passar por uma análise e aprovação governamental, devendo atender às exigências de:
  • O consumo do alimento deve exercer um efeito melhorador ou regulador de algum processo biológico ou mecanismo de prevenção a uma doença específica; 
  • Ser um ingrediente ou alimento convencional (não comprimidos ou capsulas); 
  • Ser consumido como integrante de uma dieta normal;
                   O princípio foi adotado rapidamente em outras partes do mundo porém as denominações e critérios podem variar de acordo com o local".

NO BRASIL

Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA):

Alimento Funcional “é todo alimento ou ingrediente que, além das funções nutricionais básicas, quando consumido como parte da dieta usual, possui efeitos metabólicos e/ou fisiológicos e/ou benéficos á saúde, devendo ser seguro para o consumo sem supervisão médica.”

Portaria de Alimentos Funcionais: ANVISA: 398 de 30/04/99 Resolução 18 e 19.